bicho do mato

Antes de mais, muito obrigada pelos comentários à sopa de alface! Mas a mãe é que estava a sofrer por antecipação! Lá porque eu não gostei da sopa, não quer dizer que o bébé não tenha gostado. Foi comer e chorar por mais... Pronto, foi comer... Chorar por mais não se aplica que aquilo também não é assim tão bom! Mas comeu sem problemas, quer a sopa, quer a fruta. Parece-me que estamos no bom caminho. Pelo menos, assim o espero!!!
Somos agora chegados do nosso passeio matinal, o Eduardo já está a dormir uma bela sesta, que isto de passear também cansa. A mãe está cansada, mas é por outro motivo. Desde sempre que ouvi que sou "bicho do mato". Não discuto, sei que não sou a pessoa mais sociável do mundo, mas vivo bem com isso. Mas depois de ter sido mamã, compreendo que não posso continuar a fechar-me como antigamente. O Eduardo não tem mais bébés na família, e isto de ir ao parque dar uma volta também é uma forma de socializar com outros bébés (e a mãe com outras mães). De algumas gosto, de outras nem tanto. Gosto das que têm conversas abrangentes. Somos mães, mas antes disso somos gente com interesses diversos. Não gosto especialmente das que tornam a conversa numa competição "o-meu-bébé-é-melhor-que-o-teu". Essas, de mim, apenas levam um sorriso amarelo e um aceno de cabeça enquanto falam. Quando terminam de enumerar as 362 gracinhas do seu rebento, eu digo que tenho de ir porque está na hora da sesta-papa-whatever. Compreendo que falarmos dos nossos bébés é um natural início de conversa. Mas quando vira o disco e toca o mesmo, Deus me dê paciência, que se me dá força eu bato nelas (lembras-te Carmen?! Isto tudo para dizer que estou a fazer um esforço, pelo meu filhote, para não ser tão eremita. Hoje conheci mais uma mãe, meio dondoca, mas boa gente. Como foi um primeiro encontro, a conversa foi parar ao de sempre. A ver vamos como corre a próxima.