segunda-feira, setembro 10, 2012
sinal dos tempos...
Há pouco, enquanto fui comprar peixe para a sopa do Eduardo, ele ficou com a minha mãe no jardim. Quando voltei, não os encontrei onde os havia deixado. Olhei em redor e nada... Chamei pela minha mãe e nada... Senti o coração a apertar. Não podiam ter ido longe. Afinal, a minha mãe estava com ele ao colo e deixei lá ficar o carrinho de passeio. Não demorei mais que 5 minutos. Mas nada... Corri a procurá-los. Quando viro a esquina, lá estão os dois, sorridentes, à minha espera. Stressei demais e sem necessidade. É, infelizmente, um sinal dos tempos em que vivemos. Tememos demais porque vemos o que acontece aos outros. As crianças são um alvo fácil de gente doente e sem escrúpulos. Por mais que queiramos ser racionais, há algo no mais fundo de nós que nós diz que todo o cuidado é pouco. Eu cresci a brincar no meio da rua. Numa aldeia (agora vila) onde todos se conheciam, onde não se ouviam histórias de meninos que evaporam da noite para o dia. Não quero passar estes meus receios para o Eduardo...
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5 comentários:
Calma filha! Eu só não sabia que a peixaria tinha 2 entradas em ruas diferentes e fui para a entrada "normal". Sorry! bj*s
E temos mesmo que nos preocupar!!! Também eu tive uma infância passada na rua, andava sempre encardida,os meus pais não tinham preocupações como as de hoje!!!
Gostava tanto de proporcionar a mesma segurança ao meu filho...
Coração de mãe é mesmo assim. E com o que se passa à nossa volta não é para admirar.
ufa!!!
bjs
Manda-me o mail para poder enviar a "receita" da manta.
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