Pois é, meu doce! Nem tudo são rosas! Acho que o final da semana passada, com o meu aniversário pelo meio, os últimos dias de trabalho, a passagem de testemunho a outra colega, e milhentos outros afazeres para deixar tudo em ordem took its toll on me. Na 6ª feira de tarde comecei a sentir fortes dores abdominais. Não querendo deixar o trabalho a meio, esperei pelo fim do dia para ir à urgência obstétrica. O médico, desconfiado de uma possível infecção urinária, mandou-me fazer análises ao sangue e à urina, que dali a duas horas estavam prontas, afastando de imediato essa possibilidade. Fez-me o toque, pelo que também percebeu que a nível uterino tudo estava bem (colo fechado, sem corrimentos ou sangramentos). Estivémos a ouvir as tuas batidas cardíacas, e tu foste um amor e deste logo ali duas ou três cambalhotas, para que pudéssemos perceber que também contigo tudo estava bem. O médico concluiu então que possivelmente teria tido alguma contracção que teria despoletado tudo aquilo. Não há muito a fazer nestas situações, a não ser repouso absoluto, que é o que tenho feito nestes últimos dias. Desde 6ª à noite que não saio da cama, no sábado por volta das 20 h a dor começou a passar, mas sinto ainda um grande desconforto quando me levanto ou me viro na cama. O médico disse que hoje já poderia retomar a minha vida normal, mas não quero abusar. Vou passar mais este dia na ronha, apenas tenciono sair logo à tarde para fazer a ecografia morfológica, até para tentarmos compreender afinal se se passa algo de estranho.
O papá sentiu-te mexer ontem pela 1ª vez e ficou tremendamente babado. Tu tens sido um(a) campeão(ã). Tens feito tudo o que te é possível para nos acalmares, dando um ar (cambalhota ou pontapé, será mais correcto!) da tua graça sempre que estamos mais frágeis. Logo à tarde acredito que também irás cooperar, e quando viermos para casa já te chamaremos pelo nome: minha princesa Júlia ou meu valente Eduardo!
segunda-feira, outubro 02, 2006
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